Cisneiros, Palma e Itapiruçú
domingo, setembro 20, 2015
quarta-feira, setembro 11, 2013
Revista O Malho
Naquela época era comum as pessoas mandarem fotos suas e familiares para serem publicadas em jornais e revistas. Abaixo fotos de duas famílias cisneirenses de 1930.
Fonte: Revista O Malho (RJ) - 04/01/1930 - Nº 1425
Naquela época era comum as pessoas mandarem fotos suas e familiares para serem publicadas em jornais e revistas. Abaixo fotos de duas famílias cisneirenses de 1930.
Adelino Pires, José Pires Júnior e Manoel Pires
Casamento de Hastimphilo Barbosa Netto e Emília Pires
Fonte: Revista O Malho (RJ) - 04/01/1930 - Nº 1425
segunda-feira, maio 20, 2013
terça-feira, novembro 08, 2011
Patápio Silva
Este grande músico brasileiro morou durante o ano de 1899 em Palma, conforme tese do acadêmico Maurício de Lima Oliveira:
Patápio se tornava especialmente atraente para as bandas da região porque,
além de instrumentista, também compunha dobrados, marchas, polcas e valsas – e para que
uma banda ganhasse prestígio era importante dispor de repertório próprio. O inquieto
jovem não permanecia muito tempo em uma mesma localidade, no entanto. Entre 1897 e
1899, integrou bandas de várias cidades: São Fidélis (RJ), Santo Antônio de Pádua (RJ),
Miracema (RJ), Palma (MG) e Campos (RJ).
Em Palma, morou durante alguns meses depois de tocar nos festejos da
Semana Santa de 1898. De acordo com a já citada carta de Rogério Teixeira de Miranda,
Patápio foi convidado a participar da festa pelo mestre dos tempos de adolescência, João
Batista de Assis. Chamou a atenção do público ao executar partituras sacras do padre José
Maurício Nunes Garcia. No ano seguinte, viveu por algum tempo em Campos, onde
integrou a Lira Guarani, inicialmente como músico e depois como regente.
Este grande músico brasileiro morou durante o ano de 1899 em Palma, conforme tese do acadêmico Maurício de Lima Oliveira:
Patápio se tornava especialmente atraente para as bandas da região porque,
além de instrumentista, também compunha dobrados, marchas, polcas e valsas – e para que
uma banda ganhasse prestígio era importante dispor de repertório próprio. O inquieto
jovem não permanecia muito tempo em uma mesma localidade, no entanto. Entre 1897 e
1899, integrou bandas de várias cidades: São Fidélis (RJ), Santo Antônio de Pádua (RJ),
Miracema (RJ), Palma (MG) e Campos (RJ).
Em Palma, morou durante alguns meses depois de tocar nos festejos da
Semana Santa de 1898. De acordo com a já citada carta de Rogério Teixeira de Miranda,
Patápio foi convidado a participar da festa pelo mestre dos tempos de adolescência, João
Batista de Assis. Chamou a atenção do público ao executar partituras sacras do padre José
Maurício Nunes Garcia. No ano seguinte, viveu por algum tempo em Campos, onde
integrou a Lira Guarani, inicialmente como músico e depois como regente.
Fonte: PATÁPIO SILVA, O SOPRO DA ARTE - Trajetória de um flautista mulato no início do século XX - Autor: Maurício de Lima Oliveira - Universidade Federal de Santa Catarina - Agosto de 2007
Engenho da família do Dr. Bernardo Cysneiro
O trecho abaixo foi reproduzido do blog "Engenhos de Pernambuco":
Fonte: http://engenhosdepernambuco.blogspot.com/p/engenhos-com-letra.html
O trecho abaixo foi reproduzido do blog "Engenhos de Pernambuco":
80. Engenho Bom Fim/Ipojuca - Engenho com capela sob invocação a N. Senhora do Desterro e depois sob invocação ao Nosso Senhor do Bonfim. Curiosidades: Em 1834, o engenho foi assaltado pelos Cabanos (membros do movimento rebelde que recebeu o nome de cabanada porque seus integrantes, que habitavam rústicas cabanas levantadas por eles (na beira dos rios e riachos) onde conseguiram 01 boi, 150 patacões, 04 maços de cartuchos de pólvora, 01 libra de pólvora a granel, 01 bacamartes, 01 pistola, 01 espadas, roupas e objetos de prata e ouro. Segundo relatado no ofício do Major José Luiz de Souza
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim de Sousa Leão - Barão (Dec. 09.08.1884) e Visconde (Dec. 10.04.1867) de Campo Alegre. Major Comandante de Secção de Guerra da Guarda Nacional; Comendador da 1ª Ordem da Rosa e da Real Ordem de Cristo e de N. S. da Conceição de Vila Viçosa de Portugal. Nasceu em 1818/Pernambuco e faleceu em 1900. Filho do Tenente-Coronel Filipe de Souza Leão e de Rita de Cássia Pessoa de Mello. Casou-se com sua prima Francisca de Souza Leão, filha do Comendador Antonio de Paula de Souza Leão e de Teresa Victorina Bezerra da Silva Cavalcanti. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2563; 2558; 2561; 2564; e 3676. Proprietário dos engenhos: Moreno depois N. Senhora. da Apresentação, Brejo/Moreno, Algodoais, Bom Fim; Caramurú, Santa Fé/Água Preta; Gaibú, Ilha das Cobras, Serraria, Tirirí, Boa Vista, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis - Coronel. Casado com Maria Antônia Cysneiro da Costa Reis. Herdeiros seus filhos moradores em Cysneiro/MG; em 1893 vendem uma parte do engenho, através do Barão de Caxangá, seu procurador, ao Tenente-Coronel Manuel Cysneiro da Costa Reis. Em 1909, seus herdeiros nomeiam como procurador o Major Manuel B. Corte Real para assinar a escritura da venda, de uma parte do Engenho Bom Fim/Ipojuca, ao seu cunhado e tio Coronel Manuel Cysneiro da Costa Reis.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Cysneiro da Costa Reis - Compra uma parte do engenho, pela quantia de 5 contos de réis, a: Bernardo Cysneiro da Costa Reis casado com Julieta Magalhães; Maria Cysneiro da Costa Reis (adolescente) e assistida por sua mãe: Anna Cysneiro da Costa Reis; Alvaro Cysneiro da Costa Reis, casado com Judith Rezenda da Costa Reis e Antonio Cysneiro da Costa Reis e todos moradores em Cisneiros, que nomeiam o procurador na Comarca de Ipojuca, o Major Manuel B. Corte Real para assinar a escritura da venda, de uma parte de um imóvel denominado Bom Fim/Ipojuca, ao seu cunhado e tio Coronel Manuel Cysneiro da Costa Reis.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Vicente Cysneiro Carvalho Cavalcanti - Capitão. Casado com Ignez Leopoldina Cysneiro da Costa Reis. Proprietário de parte das terras do engenho Bomfim.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Lourenço Bezerra Alves da Silva - Barão de Caxangá agraciado (Dec. 20.07.1889). Filho do Cel. José Moreira Alves da Silva e de Maria Bezerra de Andrade. Coronel da Guarda Nacional. Nascido em 1834, falecido em 1900/engenho Tabatinga. Chefe político de Ipojuca. Casado com Inês Escolástica de Souza Leão, nascida em 1844 e falecida em 1900/engenho Bom Fim/Ipojuca, Baronesa de Caxangá. Proprietário dos engenhos: Abreu/Nazaré da Mata; Jaseru/ Sirinhaém Jasmim e Utinga de Baixo/Cabo Santo Agostinho, Bom Fim/Ipojuca, Tabatinga de Santa Luzia e Caxangá (hoje usina)/Ribeirão.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Antônio dos Santos Dias – Coronel casado com (?) Agueda Aventina dos Santos Dias. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-1738; e 06045. Em 01/06/1895, fundou nas terras do engenho a Usina União e Indústria S.A.. Tempos depois, vendeu-a para a empresa Luís Dubeux. Proprietário dos engenhos: Jundiá ou Santa Philonila /Vicência, Rola/Escada, Serra Nova/Escada, Jundiá Mirim/Escada e da Usina Bom Fim/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luís Dubeux – Português. Casado com Maria Clarisse Gesteira Dubeux. – Comprou a Usina Bom fim a Manuel Antônio dos Santos Dias, em 1930.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leão Dubeux e Cia que mudou o nome Usina União e Indústria S. para Usina Bonfim, por se localizar na ilha do Engenho Bonfim
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Dias Lins – Em 1961, o neto do fundador do engenho, Luiz Dias Lins, comprou a Usina e a devolveu seu nome original: Usina União e Indústria S.A. Desde então, a Usina pertence a família do Major, a qual vem mantendo sua história e tradição ao longo dos anos.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina União e Indústria S/A - Localizada no município de Primavera, na mata sul de Pernambuco, a 80 Km do Recife.
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