segunda-feira, junho 19, 2006

O espírito comeu a carne

Esta aconteceu em Itapiruçú há muitos anos atrás. Existia um cidadão conhecido por Zé Carreiro e exercia bem sua profissão e se orgulhava disso. Sua fama corria por toda redondeza. E com isso, Zé Carreiro arrumou uma amante: Joana, negrinha muito bem feita.
A família da amante praticava o candomblé, mais conhecido por macumba. Determinado dia, Zé é convidado para participar de um “trabalho”. Querendo impressionar os familiares da moça, aceitou.
Chegou o dia do “trabalho”, numa sexta-feira. O barulho dos atabaques era enorme e várias pessoas dançavam e outras entravam em transe.
Na cozinha estava sendo preparada uma macarronada, que seria servida no final. O cheiro estava bom.
Zé Carreiro saiu sorrateiramente da cerimônia e junto com seu amigo Antônio foram à cozinha e comeram toda a carne que estava na macarronada e jogando de volta à panela os ossos.
Terminado o “trabalho” todos foram jantar. Ao servirem a macarronada, notaram que tinha somente osso. Sem conseguir uma explicação plausível, a dona-de-casa, mãe de Joana disse: “os espíritos estiveram aqui e comeram toda a carne”.

OBS.: os personagens são fictícios, mas a história é real.

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