terça-feira, novembro 08, 2011

Correio da Palma



Procissão em Cisneiros



A data aproximada deve ser final dos anos 80. 
Patápio Silva 

Este grande músico brasileiro morou durante o ano de 1899 em Palma, conforme tese do acadêmico Maurício de Lima Oliveira:

Patápio se tornava especialmente atraente para as bandas da região porque,
além de instrumentista, também compunha dobrados, marchas, polcas e valsas – e para que
uma banda ganhasse prestígio era importante dispor de repertório próprio. O inquieto
jovem não permanecia muito tempo em uma mesma localidade, no entanto. Entre 1897 e
1899, integrou bandas de várias cidades: São Fidélis (RJ), Santo Antônio de Pádua (RJ),
Miracema (RJ), Palma (MG) e Campos (RJ).


Em Palma, morou durante alguns meses depois de tocar nos festejos da
Semana Santa de 1898. De acordo com a já citada carta de Rogério Teixeira de Miranda,
Patápio foi convidado a participar da festa pelo mestre dos tempos de adolescência, João
Batista de Assis. Chamou a atenção do público ao executar partituras sacras do padre José
Maurício Nunes Garcia. No ano seguinte, viveu por algum tempo em Campos, onde
integrou a Lira Guarani, inicialmente como músico e depois como regente.

Fonte: PATÁPIO SILVA, O SOPRO DA ARTE - Trajetória de um flautista mulato no início do século XX - Autor: Maurício de Lima Oliveira - Universidade Federal de Santa Catarina - Agosto de 2007
Engenho da família do Dr. Bernardo Cysneiro 

O trecho abaixo foi reproduzido do blog "Engenhos de Pernambuco":


80.  Engenho Bom Fim/Ipojuca - Engenho com capela sob invocação a N. Senhora do Desterro e depois sob invocação ao Nosso Senhor do Bonfim. Curiosidades: Em 1834, o engenho foi assaltado pelos Cabanos (membros do movimento rebelde que recebeu o nome de cabanada porque seus integrantes, que habitavam rústicas cabanas levantadas por eles (na beira dos rios e riachos) onde conseguiram 01 boi, 150 patacões, 04 maços de cartuchos de pólvora, 01 libra de pólvora a granel, 01 bacamartes, 01 pistola, 01 espadas, roupas e objetos de prata e ouro. Segundo relatado no ofício do Major José Luiz de Souza
Proprietário/Morador/Rendeiro: Joaquim de Sousa Leão - Barão (Dec. 09.08.1884) e Visconde (Dec. 10.04.1867) de Campo Alegre. Major Comandante de Secção de Guerra da Guarda Nacional; Comendador da 1ª Ordem da Rosa e da Real Ordem de Cristo e de N. S. da Conceição de Vila Viçosa de Portugal. Nasceu em 1818/Pernambuco e faleceu em 1900. Filho do Tenente-Coronel Filipe de Souza Leão e de Rita de Cássia Pessoa de Mello. Casou-se com sua prima Francisca de Souza Leão, filha do Comendador Antonio de Paula de Souza Leão e de Teresa Victorina Bezerra da Silva Cavalcanti. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-2563; 2558; 2561; 2564; e 3676.  Proprietário dos engenhos: Moreno depois N. Senhora. da Apresentação, Brejo/Moreno, Algodoais, Bom Fim; Caramurú, Santa Fé/Água Preta; Gaibú, Ilha das Cobras, Serraria, Tirirí, Boa Vista, Jurissaca/Cabo de Santo Agostinho.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis - Coronel. Casado com Maria Antônia Cysneiro da Costa Reis. Herdeiros seus filhos moradores em Cysneiro/MG; em 1893 vendem uma parte do engenho, através do Barão de Caxangá, seu procurador, ao Tenente-Coronel Manuel Cysneiro da Costa Reis. Em 1909, seus herdeiros nomeiam como procurador o Major Manuel  B. Corte Real para assinar a escritura da venda, de uma parte do Engenho Bom Fim/Ipojuca, ao seu cunhado e tio Coronel Manuel Cysneiro da Costa Reis.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel  Cysneiro da Costa Reis - Compra uma parte do engenho, pela quantia de 5 contos de réis, a:  Bernardo Cysneiro da Costa Reis casado com Julieta Magalhães; Maria Cysneiro da Costa Reis (adolescente) e assistida por sua mãe: Anna Cysneiro da Costa Reis; Alvaro Cysneiro da Costa Reis, casado com Judith Rezenda da Costa Reis e Antonio Cysneiro da Costa Reis e todos moradores em Cisneiros, que nomeiam o procurador na Comarca de Ipojuca, o Major Manuel  B. Corte Real para assinar a escritura da venda, de uma parte de um imóvel denominado Bom Fim/Ipojuca, ao seu cunhado e tio Coronel Manuel  Cysneiro da Costa Reis.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Vicente Cysneiro Carvalho Cavalcanti - Capitão. Casado com Ignez Leopoldina Cysneiro da Costa Reis. Proprietário de parte das terras do engenho Bomfim.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Lourenço Bezerra Alves da Silva - Barão de Caxangá agraciado (Dec. 20.07.1889). Filho do Cel. José Moreira Alves da Silva e de Maria Bezerra de Andrade. Coronel da Guarda Nacional. Nascido em 1834, falecido em 1900/engenho Tabatinga. Chefe político de Ipojuca. Casado com Inês Escolástica de Souza Leão, nascida em 1844 e falecida em 1900/engenho Bom Fim/Ipojuca, Baronesa de Caxangá. Proprietário dos engenhos: Abreu/Nazaré da Mata; Jaseru/ Sirinhaém  Jasmim e Utinga de Baixo/Cabo Santo Agostinho, Bom Fim/Ipojuca, Tabatinga de Santa Luzia e Caxangá (hoje usina)/Ribeirão.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Manuel Antônio dos Santos Dias – Coronel casado com (?) Agueda Aventina dos Santos Dias. Com fotografia na Col. Francisco Rodrigues; FR-1738; e 06045.  Em 01/06/1895, fundou nas terras do engenho a Usina União e Indústria S.A.. Tempos depois, vendeu-a para a empresa Luís Dubeux. Proprietário dos engenhos: Jundiá ou Santa Philonila /Vicência, Rola/Escada, Serra Nova/Escada, Jundiá Mirim/Escada e da Usina Bom Fim/Escada.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luís Dubeux – Português. Casado com Maria Clarisse Gesteira Dubeux. – Comprou a Usina Bom fim a Manuel Antônio dos Santos Dias, em 1930.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Leão Dubeux e Cia que mudou o nome Usina União e Indústria S. para Usina Bonfim, por se localizar na ilha do Engenho Bonfim
Proprietário/Morador/Rendeiro: Luiz Dias Lins – Em 1961, o neto do fundador do engenho, Luiz Dias Lins, comprou a Usina e a devolveu seu nome original: Usina União e Indústria S.A. Desde então, a Usina pertence a família do Major, a qual vem mantendo sua história e tradição ao longo dos anos.
Proprietário/Morador/Rendeiro: Usina União e Indústria S/A -  Localizada no município de Primavera, na mata sul de Pernambuco, a 80 Km do Recife.

Fonte: http://engenhosdepernambuco.blogspot.com/p/engenhos-com-letra.html


Vital Cysneiro


Vital Cysneiro

Um dos mais importantes fazendeiros de Cisneiros, o Sr. Vital nasceu no dia 21/07/1905 em Providência(Leopoldina), filho de Raul Cysneiro Corte-Real e América Rezende Corte-Real. 

Casou em 1928 com Herminia Nogueira Corte-Real e tiveram oito filhos: Willian, Raul, Roberto, Sônia, Gilberto, Márcio e Marta(gêmeos) e Vital Antonio. 

Em Cisneiros foi proprietário da belíssima fazenda a beira da estrada que liga Cisneiros a Itapiruçú, as margens do Rio Pomba. 

Além de fazendeiro foi proprietário da máquina de beneficiar arroz, depois de Olinto Igreja. 

Esportista e fã de futebol tendo jogado no Ribeiro Junqueira de Leopoldina, construiu em sua propriedade um campo de futebol, próximo da chácara do José Vaz. 
Valdomiro Santiago

Em suas pregações na televisão, Valdomiro Santiago sempre cita Cisneiros, sua terra natal. Em janeiro passado apareceu no Jornal Nacional e dias depois foi capa da revista Istoé. Leia a matéria.

Valdomiro Santiago lançou um DVD documentário com o nome de "Miro a Valdomiro" onde mostra o lugar onde morou na Braúna e, são entrevistadas várias pessoas de Cisneiros.

E foi inaugurado no dia 27/11 um templo de sua Igreja Mundial do Poder de Deus , no lugar onde funcionou antigamente uma loja do Robertinho.

Mapa Palma - 1976