Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2007
Questão de divisas A missão desempenhada pelo Dr. Bernardo Cysneiro em setembro de 1897, não houve acordo com relação às divisas entre o estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Tempos depois, foi designado J.P. Xavier da Veiga , importante historiador e político. A sua missão também não obteve êxito. Em seu relatório apresentado ao governo de Minas Gerais, incluiu uma carta recebida do Dr. Bernardo Cysneiro: Estação de Cysneiros, 14 de janeiro de 1899. Recebi hontem à noite sua estimada carta de 11 do corrente, e, conforme o seu pedido, passei o telegramma seguinte: "Decreto foi base do accordo e o status quo é a sua consequencia. Lendo o art. 3º , proposto por mim, apesar de não ter sido acceita a ultima parte, verá que a interpretação não pode ser outra, isto é, a mesma que o amigo dá; pois tudo girou sobre o decreto de 19 de maio de 1843 , do qual fiz questão capital, e não cedi uma linha até mesmo quando propuz o arbitramento. ... O Estado do Rio não tem a seu favor um docum
Família Machado Provenientes de Bocaina(MG), os filhos de Severino José Machado e Maria Antonia de Jesus espalharam-se pela parte norte do município de Recreio. Existem registros dos seguintes nos documentos de Conceição da Boa Vista: 1-Luiza Ignacia de Almeida, casada com João Domingues Alves. Radicaram em Itapiruçú e entre seus descendentes estão irmãos José Jairo e Jairzinho que possuiram uma casa de comércio bastante conhecida. 2-Antônio José Augusto Machado, casado com Maria da Glória de Almeida. Migrou para a Baraúna. Faleceu por volta de 1937. Em 1881 vendeu sua parte na herança do pai: 5 alqueires. Em 1883 vendeu a herança de sua avó materna: 26 hectares. Com o produto da venda, teria comprado uma pequena propriedade em Itapiruçú, vizinha de parentes de sua esposa. Seus descendentes estão espalhados e, em Cisneiros mora Sinval de Paula Machado e família. 3-Francisco José Machado, casado com Julia Inacia de Moraes. Continuou vivendo nas terras herdadas de seu pai e avó materna,
Francisco de Paula Carvalho O Sr. Francisco de Paula Carvalho, pai de minha avó Dona Turca era muito conhecido em Cisneiros por Chico Henriqueta, apelido que odiava. E quando era chamado por este apelido imediatamente retrucava que seu nome era Francisco de Paula Carvalho e perguntava se o mesmo o queria por escrito. A mãe dele, Dona Henriqueta Vieira era irmã da Dona Gabriela, mãe da Dona Namir, professora muito querida em Cisneiros. Lembro-me bem, quando vinha a Cisneiros visitar minha avó Turca. Era muito alto, acho que devia ter por volta de 1,90m e sempre bem vestido de paletó, gravata, chapéu e anéis nos dedos. Extremamente educado com as pessoas, falava um português correto, parecia até mesmo um cavalheiro inglês. Herdou terras e também conseguiu adquirir com seu trabalho e dos filhos e filhas. Na crise de 1929 sofreu abalo nas finanças pois tinha investido muito nesta cultura. Anos depois emprestou dinheiro e avalizou um sobrinho rico que da noite para o dia, faliu. Minha avó c
Escrevendo a história Semana que vem, este blog completa um ano na rede. A idéia surgiu em trocas de mensagens no orkut com a Ana Clara Fagundes Finamore Frederic. Comecei a escrever os primeiros textos e não esperava que teria fôlego e material para manter a publicação. Mas fazendo um pouco a cada semana e mês, vamos escrevendo e contando a história da nossa terra. Por volta de 1984, quando publicava um jornalzinho - inesquecível "O Porta-Voz Cisneirense" -resolvi escrever um artigo sobre a história da fundação de Cisneiros. Como não tinha material, procurei a Adelaide Guedes no cartório. Ela foi muito atenciosa e forneceu-me algumas informações sobre a fundação e sobre o Dr. Costa Reis. Desisti de escrever o artigo pela falta de base sólidas nos dados. Já em 1986, resolvi pesquisar a história do município de Palma com o objetivo de escrever um livro. Na época fiz diversas visitas a cidades da região: Recreio, Cataguases, Leopoldina e Juiz de Fora. Em Cataguases, nesta época
A história por fotos Já dizia os chineses que uma imagem vale mais por mil palavras. Abaixo, mais fotos enviadas por Marcelo Barandier do Rio de Janeiro(RJ). Engenho muito antigo, movido por bois - os rolos onde passam a cana são duas toras enroladas com vergalhão para moer bem. O velho ao fundo, mexendo o tacho com um remo nesta época tinha 101 anos. Foto de 1980. Várias pessoas numa cachoeira em Itapiruçú. Caminho para a cachoeira em Itapiruçú, do lado esquerdo vê-se uma moita de bambú. Filhos de Marcelo Barandier e netos de Cicida Guedes. Do lado direito o armazém da CASEMG. Ao fundo a casa da Dona Zica A Rua da Igreja num dia de chuva Ao fundo o armazém da CASEMG e a casa da família de Jamil Salum Uma fota da ponte de ferro, já calçada com pranchões Rita Barandier na antiga estação de trem e ao fundo a caixa d'água. Foto de 1983. Mais uma na ponte de ferro. Vagões que ficavam estacionados em Cisneiros. Ao fundo o armazém da CASEMG e por esta foto é possível ter idéia d
As festas e João Batista dos Reis Dona Turca, sendo bisneta de João Batista dos Reis contava muitas histórias sobre ele e sua fazenda em Vista Alegre. Segunda ela, todos os anos ele fazia uma enorme festa no dia de São João, onde reunia os parentes e amigos. A festa durava vários dias e eram realizados casamentos e bailes. No decreto de criação do distrito de Vista Alegre, é citado o nome de João Batista dos Reis. Leia também: João Batista dos Reis
Antigas Fotos de Cisneiros e Itapiruçú Neste quase um ano de blog, muito material foi publicado e a maioria com a colaboração dos nossos leitores. Abaixo, várias fotos antigas enviadas por Marcelo Barandier do Rio de Janiero(RJ). Nas fotos vemos fazendas, a ponte de ferro, a igreja quando aquele morro de subida ainda não tinha calçamento, a balsa que fazia a travessia de Cisneiros a Itapiruçú e, o Rio Pomba. Solicito aos nossos leitores, a colaboração para colocar legendas nas fotos. Obrigado, Marcelo Barandier. Fazenda Boa Esperança -1943 Na varanda Dr.Waldemar Maria Aparecida(Cicida)no pontilhão em 1960 Balsa que fazia a travessia Cisneiros-Itapiruçú -1952. Da esquerda para direita: Denyr Barandier, Parisina, Ednéia, Celeste, Shirleia, D. Adalgisa, Gracinha, Maria Alice, D. Cleonice, Sr. Damasceno, Sérgio e Cleonice. Ponte de Ferro. No Rio Pomba, dentro do bote Dr. Waldemar e José Rola - 1946 Igreja Imaculada Conceição ao fundo na primeira comunhão de Cleonice Câmara em 1950 Fa
Fotos de Cisneiros Marcelo Barandier enviou um e-mail com muitas fotos de Cisneiros. Separei as fotos em dois posts: um de fotos mais recentes e outro das mais antigas. Obrigado Marcelo Barandier! Ao fundo o armazém da CASEMG Escola Estadual São José Ao fundo a Rua Niterói A rua que vai para a Ponte de Ferro Pracinha da Rua da Igreja Ao fundo a casa de Geraldo Carvalho. Esta casa foi residência e consultório do médico Waldemar de Lima Govêa. Armazém CASEMG Próximo a Ponte de Ferro
Jornal O Jardineiro Em post de junho de 2006 já havia citado sobre "O Jardineiro". O Jardineiro Ex-Ministro Maurício Corrêa morou em Cisneiros Abaixo segue fotocopia do jornal. Agradeço a Marcelo Barandier pela colaboração. Página 1 Página 2 Página 3 Página 4
Pedindo socorro para o Rio Pomba Deivison Fonseca enviou uma carta a uma senadora que vai transcrita abaixo: Senadora Pesquisei até encontrar seu site, e finalmente, posso respirar melhor, pois agora sei que encontrei alguém que tem os mesmos objetivos e ideais comuns. Quem sabe assim algo vai mudar. Deixe me, por favor, contar rapidamente minha história. Meu nome é Deivison Fonseca, nasci em Itapiruçú(município de Palma-MG). Meu pai era pescador no Rio Pomba, ganhava a vida arduamente com essa profissão, a qual nunca quis me ensinar, pois queria que eu estudasse. Sim, me formei para professor. Servi a Marinha em São Pedro da Aldeia(RJ). Fiz alguns concursos para emprego e passei em todos, a esperança me impulsionou, mas nada adiantou, pois colocaram outros em meu lugar. Aprendi a triste lição que a grande maioria de nossos jovens aprende cedo: "Brasil é assim mesmo" e acabei por herdar a profissão do meu pai: pescador. Pesquei por alguns anos, na verdade nunca fui muito bem