Pular para o conteúdo principal
Um Blue Caps em Cisneiros

Carlos Alberto da Costa Vieira, o Carlinhos, um dos componentes do famoso grupo Renato e seus Blue Caps nasceu no Rio de Janeiro em 1943 e morou em Cisneiros de 1953 até 1973. Filho do sargento Dalmiro que foi casado com Dica, filha do Sr. João Costa e Dona Antonia.

A música sempre foi uma paixão em sua vida. O início de sua carreira musical aconteceu no cinema dos Finamores. Naquela época existiam muitos bailes na roça e, Carlinhos lembra dos bons sanfoneiros Floriano Reif e João Fortunato.

A diversão da juventude eram os bailes, onde namorar era um missão difícil devido a vigilância cerrada dos pais e irmãos. E também os bailes de carnaval na máquina de arroz. E ficar andando pela linha trem.

Carlinhos conta que recebeu uma carta de seu primo Renato o convidando para passar o carnaval e formarem um bloco, todos fantasiados de Elvis Presley. Ali foi o início do grupo Renato e seus Blue Caps que mais tarde seria um enorme sucesso no Brasil e no exterior.

Naquele início de 1961 os shows eram poucos, então Carlinhos alternava períodos no Rio de Janeiro e outros em Cisneiros. Neste mesmo ano, o grupo foi batizado de Renato e seus Blue Caps por Carlos Imperial e em seguida veio o sucesso meteórico.


Carlinhos Blue Caps - 1967

Em 1969 ainda participando do grupo, gravou um disco solo. Continuou participando grupo, saindo definitivamente em 1972.


Carlinhos Blue Caps - De volta ao sucesso - 2000

Aproveitando a onda que foi a Jovem-Guarda no final dos anos 90, gravou um CD, "De volta ao sucesso".

Carlinhos Blue Caps continua na ativa, fazendo shows por todo o Brasil e tem um carinho especial por esta terra e, até mesmo se considera um cisneirense.

Comentários

LEIR MOURA disse…
EU ME CHAMO LEIR DE MOURA, SOU IRMA DO GUTO QUE ESCREVEU AI EM CIMA O SEU DEPOIMENTO, E FUI VIZINHA MUITOS ANOS DO PAI DO CARLINHOS EU O CHAMO DE BEBETO, BRINCAVA COM SEUS IRMAOS, POMPILIO ELIANE, E SEI QUE TEM MAIS, ME LEMBRO DE K UMA VEZ ELE PASSOU MAL ACHO K FOI UMA HEMORRAGIA DE ESTOMAGO QUANDO VISITAVA OS PAIS, LEMBRO MUITO BEM QUE O SR DALMIRO NESTA EPOCA ESTAVA MUITO DOENTE, DONA DICA ERA A MELHOR AMIGA DE MINHA MAE DONA MARIQUINHA BONS TEMPOS DE CISNEIROS SUCESSO CARLINHOS.
Anônimo disse…
Carlinhos acompanhei tua trajetoria nos Blue Caps, sou teu e te desejo todo o sucesso do mundo. Meu nome é AMÉRICO e sou de Teresina no Piauí. Grande Abraço.

Postagens mais visitadas deste blog

Hino de São José – Cisneiros(MG) José oh, meu patrono Atende o meu rogar A ti eu me abandono oh Oh vem-me confortar Pai cheio de clemência Anjo de Nazaré, dai-me Tua assistência, oh Oh grande São José Sou filho de Maria Desejo dar-te amor Oh, oh serve-me de guia Amável protetor Pai cheio de clemência Anjo de Nazaré, dai-me Tua assistência, oh Oh grande São José Agradeço a colaboração de Leir Moura, filha do Sr. Aprígio de Moura que enviou o hino. Este hino era cantado pelos alunos antes de entrar em classe, pela inspetora de alunos, Adelaide Guedes Amorim.
Dados sobre Dr. Bernardo Cysneiro e família 1847 O Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis nasce no dia 28 de janeiro no estado de Pernambuco, filho do Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis. 1866 Matricula-se na Faculdade de Medicina da Bahia, no 1º ano em 02/03/1866. 1871 Colou grau de médico em 16/12/1871, com a tese de doutoramento: “Câncro no estômago”. Teve como colega de sua família: Affonso Arthur Cysneiro de Albuquerque. 1876 Representado por seu gerente e sócio, o Major José da Costa Mattos compram de vários herdeiros partes da antiga sesmaria “Barra do Capivara” que mais tarde seria a fazenda Aliança e local onde surgiu o povoado de Cisneiros. 1886 Antonio Lyrio Vespucio, Presbítero Secular do Hábito de São Pedro e Vigário Encomendado na Freguesia São Francisco de Assis do Capivara certifica que aos 30/05/1886, batizou a inocente Julieta, nascida em 27/10/1885, filha do Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis e D. Ju
Conversa com Joaquim Batista Sempre gostei de ouvir as histórias contadas pelas pessoas mais velhas. Em Cisneiros ainda existe esta tradição oral, uma forma muito interessante de preservar a memória. Meu avô Joaquim Batista Ferreira é um grande contador de história e tem uma memória excelente e está com 81 anos, completados em 17 de setembro do ano passado. Contou-me um fato interessante – a construção do matadouro de Cisneiros foi uma exigência da empresa construtora do armazém da CASEMG. Palma e Itapiruçú tiveram seu matadouro municipal muitos anos depois. Joaquim Batista Ferreira - 13/10/2007 E por volta de 1942, a pessoa mais abastada de Cisneiros era Caetano Guedes, responsável pelo fornecimento de madeira para estrada de ferro. Segundo ele, onde hoje fica a praça de Cisneiros, durante o dia ficava mais ou menos uns 20 carros-de-boi descarregando madeira, vinda de várias localidades do distrito. A madeira era carregada nos vagões conhecidos como “lenheira” e transportada para Recr