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Firmo de Araújo: o dia-a-dia, a política, amigos e as finanças

No livro "Altivo Linhares-Memórias de um líder da velha província" de Mauricio Monteiro, nas páginas 204 e 205 é publicado um relato de Zilda, a neta mais velha do Coronel Firmo de Araújo. Ela conta que ele gostava muito de flores e sua fazenda existiam muitas palmeiras e um belo jardim com rosas e outras flores que trazia de suas viagens, principalmente de Barbacena.

Firmo de Araújo fazia política o tempo inteiro. Extremamente leal e fiel aos amigos e companheiros. Firme nos seus atos e atitudes, sua palavra muito valor e sua figura muito respeitada. Em sua fazenda existiam muitas árvores frutíferas e despachava carregamentos com jaboticabas, laranjas, etc, para seus amigos em Palma.

Dona Turca, neta de João Rodrigues Soares Justo contava que seu avô grande amigo de Firmo e depois acabou tornando seu genro, recebia também em Cisneiros estes agrados.

Sempre no final da tarde, Firmo voltava à sua fazenda. Ia para a varanda e ficava lendo os jornais que trazia de Palma.

Em sua fazenda, recebia muito bem os amigos e políticos da região e, onde a mesa era farta. Não se beneficiou financeiramente da política, muito pelo contrário. Filho de pais prósperos, fez enormes contribuições para a construção da igreja de Palma. E gastou bastante também na sua luta para transformar Palma em cidade. No final da vida, suas finanças estavam debilitadas e após sua morte, seus bens foram vendidas em hasta pública e os credores receberam parte do crédito, por volta de 16%.

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