À PALMA
Henrique Barandier dos Santos
Palma... querido cantinho amigo!
Lindos sonhos de quimeras e ilusões,
Éden de minha infância, terno abrigo,
De doces foguedos, gratas recordações.
Palma... verdejante e alvissareira,
Distante lembro-te com ansiedade,
Morre o por d’ouro do sol na cordilheira
Minh’alma, triste chora esta saudade.
Com que carinho a revejo ainda
Através dos tempos que não voltam mais,
Não me abandona esta saudade infinda,
Meus belos sonhos, sublimes ideais.
Em cada rua, praça ou avenida,
Meus pensamentos vagueiam nesta hora,
Revejo em tudo a doce imagem querida
De ti, Palma, minha cidade d’outrora.
Quantas vezes em belas tardes brumosas,
Doidivanas, as revoadas em desafios,
As andorinhas alegres e ruidosas
Iam pousar nas pautas musicais dos fios.
Depois... partiam para longínquas terras,
Fugindo lestas dos dias hibernais
Retornavam ao florir da primavera,
Todas voltavam, eu não voltei jamais...
quinta-feira, dezembro 20, 2007
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