Pular para o conteúdo principal
Família Côrte Real

Esta família têm origem em Portugal, e recebeu este nome por serviços prestados à Coroa Portuguesa.

O poeta italiano Cataldo Sículo, residindo temporariamente em Lisboa, publicou na coletânea "Poemata" de 1502, uma homenagem que fez ao navegador Miguel Côrte Real:

Foge-me o talento e a eloquência, apodera-se de mim o terror, quando tento dizer os feitos de tão grande capitão.
É aquele que tem o nome do príncipe celeste dos cavaleiros e a quem os antepassados legaram o apelido de Corte Real.
Tudo quanto faz é digno de triunfos, digno de ser posto em tábua de cedro.
Avô e bisavô o tornaram nobre pelo sangue. E ele os adorava em todas as virtudes
Ele tudo realiza, segundo o pensamento de quem lho ordena (o Rei).
Cavaleiro ilustre, ora atua como soldado, ora veste armas ligeiras. Em qualquer caso, a sua presença significa vitória.

Não foi possível precisar a presença desta família no Brasil. Existe, entretanto registros de membros desta família que participaram da Revolução Pernambuca, em 1817, liderada por Frei Caneca.

O Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis tinha um cunhado, o Dr. Manuel Thomaz B. Côrte Real, que é citado em sua tese de doutoramento. E analisando os documentos em registros de cartórios, nota-se que muitos membros da família Cysneiro, eram parentes dos Côrte Real.

Ainda não consegui informações mais precisas sobre o Sr. Vital Cysneiro Côrte Real, pai do Márcio Nogueira Côrte Real. Ele foi um dos maiores fazendeiros de Cisneiros. Sua fazenda dedicada à agropecuária e ainda existe o prédio da séde, na estrada que vai para Itapiruçú.

O Sr. Vital, torcedor fanático do Botafogo e, esta informação também não é confirmada, mas trouxe uma vez, o time oficial para jogar em Cisneiros, nos anos 50.

Segundo Valéria Côrte Real, seu irmão Maurício está fazendo uma pesquisa sobre a origem da família.

Muitos membros desta família residem em Cisneiros e Palma.

Agradeço a colaboração de Valéria Côrte Real para a elaboração deste artigo.

Comentários

jcrmar disse…
Por curiosidade, navegava em busca de informação publicada sobre a família Côrte-Real e deparei com o vosso Blog.
Não tenho informação concreta sobre a família no Brasil, mas não quis deixar de registar este humilde testemunho: meu avô, João Côrte-Real Júnior, nas ceu em Santos em finais do séc.XIX ou início do XX. Fazia parte de família com solar em Vilarouco, S.João da Pesqueira, Portugal, juntamente com outro ramo da família, os Serpa Côrte-Real, cujo solar pode ver na net, já que está transformado em turismo de habitação.
Tanto quanto sei, pensa-se que a família teria fugido das invasões francesas juntamente com a corte de D.João VI e aí teria prosperado. Sei que na década de 40 do séc. passado minha mãe ainda possuía família em S.Paulo, embora raramente se comunicassem.
A família tinha, ainda, casa em Manaus. Diz-se que, viajando muito no "vapor" entre Brasil e Portugal, teriam alguma influência, de tal forma que minha tia avó Julieta, falecida a bordo do paquete, em vez de ser sepultada no mar, desviaram o barco até Pernambuco onde lhe deram sepultura.
Enfim, um insignificante contributo, com toda a certeza para o que deseja saber, mas aquele que me é possível dar.
Unknown disse…
Meu avô morreu muito cedo com 33 anos,deixou 5 filhos pequenos ,um destes filhos era meu pai ,DJALMA CELESTE CÔRTES, FILHO DE ARNALDO DE OLIVEIRA CÔRTES E EVANGELINA CELESTE CÔRTES,
Meu grande sonho e conhecer a família do meu avô que partiu tão cedo , e eu não tive o prazer em conhecer..
Meu nome é Maria Madalena Côrtes
Agradeço os futuros contatos.
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
ola eu sou a zeliani eu tambem tenho o nome corte real. o meu nome completo e zeliani corte real

Postagens mais visitadas deste blog

Hino de São José – Cisneiros(MG) José oh, meu patrono Atende o meu rogar A ti eu me abandono oh Oh vem-me confortar Pai cheio de clemência Anjo de Nazaré, dai-me Tua assistência, oh Oh grande São José Sou filho de Maria Desejo dar-te amor Oh, oh serve-me de guia Amável protetor Pai cheio de clemência Anjo de Nazaré, dai-me Tua assistência, oh Oh grande São José Agradeço a colaboração de Leir Moura, filha do Sr. Aprígio de Moura que enviou o hino. Este hino era cantado pelos alunos antes de entrar em classe, pela inspetora de alunos, Adelaide Guedes Amorim.
Dados sobre Dr. Bernardo Cysneiro e família 1847 O Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis nasce no dia 28 de janeiro no estado de Pernambuco, filho do Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis. 1866 Matricula-se na Faculdade de Medicina da Bahia, no 1º ano em 02/03/1866. 1871 Colou grau de médico em 16/12/1871, com a tese de doutoramento: “Câncro no estômago”. Teve como colega de sua família: Affonso Arthur Cysneiro de Albuquerque. 1876 Representado por seu gerente e sócio, o Major José da Costa Mattos compram de vários herdeiros partes da antiga sesmaria “Barra do Capivara” que mais tarde seria a fazenda Aliança e local onde surgiu o povoado de Cisneiros. 1886 Antonio Lyrio Vespucio, Presbítero Secular do Hábito de São Pedro e Vigário Encomendado na Freguesia São Francisco de Assis do Capivara certifica que aos 30/05/1886, batizou a inocente Julieta, nascida em 27/10/1885, filha do Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis e D. Ju
Conversa com Joaquim Batista Sempre gostei de ouvir as histórias contadas pelas pessoas mais velhas. Em Cisneiros ainda existe esta tradição oral, uma forma muito interessante de preservar a memória. Meu avô Joaquim Batista Ferreira é um grande contador de história e tem uma memória excelente e está com 81 anos, completados em 17 de setembro do ano passado. Contou-me um fato interessante – a construção do matadouro de Cisneiros foi uma exigência da empresa construtora do armazém da CASEMG. Palma e Itapiruçú tiveram seu matadouro municipal muitos anos depois. Joaquim Batista Ferreira - 13/10/2007 E por volta de 1942, a pessoa mais abastada de Cisneiros era Caetano Guedes, responsável pelo fornecimento de madeira para estrada de ferro. Segundo ele, onde hoje fica a praça de Cisneiros, durante o dia ficava mais ou menos uns 20 carros-de-boi descarregando madeira, vinda de várias localidades do distrito. A madeira era carregada nos vagões conhecidos como “lenheira” e transportada para Recr