Política de Palma de 1912 a 1929

Após o assassinato de Firmo de Araújo, seus opositores tomaram o poder e neste período que vai de 1912 a 1929, o município viveu um verdadeiro clima de terror. A perseguição aos familiares e aliados do coronel prosseguiu por anos e, muitos que não morreram tiveram de fugir.
O governo do Estado tentou por vários anos acalmar os ânimos, mas de tempos em tempos algo explodia, voltando o clima de intraquilidade.
Apesar de ser criticado por usar a intimidação e a violência esta foi a única maneira de Firmo de Araújo permancer tantos anos no poder e seus opositores ao assumirem não fizeram diferente, tendo neste período sido assassinato o vereador da oposição Joaquim Fagundes da Costa, de Cisneiros.
Em 1913 os responsáveis pelo assassinato de Firmo de Araújo foram todos absolvidos. A alegação para o assassinato foi que o coronel dava proteção a diversos criminosos, principalmente ladrões de cavalos que atuavam na região de Muriaé. Mas o principal motivo era a influência por ele exercida na região, inclusive Muriaé, onde desempenhou diversas missões políticas à pedido do governo do Estado de Minas Gerais e com isto tinha muitos inimigos dentro e fora do município.
A tranquilidade no âmbito político começou em 1929 com a eleição de Antonino Barbosa de Castro e Silva.

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