A evolução do crédito
Dizem em tempos antigos o documento de crédito mais importante era o fio do bigode. Os métodos de concessão de crédito mudaram muito. Lembro, quando garoto em Cisneiros, meu pai tinha uma caderneta na venda do Sr. Juca Salum e, fazia as compras, pagando no final de cada mês. Muitos ficavam com a caderneta em aberto por até seis meses e quando colhiam sua lavoura, quitavam seus débitos. Hoje a maneira de fazer isto é usar o cartão de crédito e uma vez por mês receber a fatura. Compra-se em todo lugar, sem precisar ser conhecido, novos tempos.
Meu avô, Joaquim Batista Ferreira, morador de Cisneiros, sempre reclamava e dizia que o bom era morar numa cidade grande onde tudo era pago com dinheiro, sem a praga do fiado e o tempo provou que ele estava enganado, nunca na história do mundo se comprou fiado como hoje.
E junto com o crédito, existe o calote. Em Palma, quem não se lembra da tabuleta que o Mário Simão pendurava, com o nome de todos seus clientes caloteiros.
sexta-feira, agosto 18, 2006
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