segunda-feira, agosto 21, 2006

SEMPRE CISNEIRENSE

Uma curva ao longe
Traga a visão de meu berço
E uma dor tão forte
Em meu peito tem começo

Uma lágrima quente
Sinto rolar num impulso
E sem conter o pranto
Choro alto e soluço

Meu lencinho branco
Nesta curva tão fatal
Agito-o num aceno
Adeus meu berço natal

Adeus capelinha branca
Adeus Rio Pomba altaneiro
Adeus, ó meu pé de jaca
Adeus meu lindo CISNEIROS!

De ti lembrarei constante
Pois você me viu nascer
Serei sempre cisneirense
E aí irei morrer.

Newton de Souza 03/05/1971


Agradeço a Sergina Mayrinck e Virginia Mayrinck Farah, filhas do Newton de Souza

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