A chegada e partida de João Justo a Cisneiros
João Rodrigues Soares Justo comprou o terreno onde construiu seu chalé na rua Niterói em 09/05/1893. A compra foi feita ao Major José da Costa Mattos e a posse tinha as seguintes divisas: “em uma pequena cerca que divide o terreiro da caza de Octaviano Fernandes Medina e por ella em linha recta até uma cerca de reguas e por esta até o ribeirão Capivara e por este abaixo até a ponte onde se acha uma outra cerca de reguas e por esta acima até o ponto de partida” e o valor da venda foi de 2 contos de réis.
O Major José da Costa Mattos, sendo sócio e gerente da fazenda Aliança, vendeu muitos lotes em volta da estação de trem, permitindo assim o surgimento do povoado de Cisneiros.
O assassinato do Coronel Firmo de Araújo ocorreu em julho de 1912 e em 08/02/1913 é passada no cartório uma escritura em que João Justo e sua mulher Amélia de Araújo Justo vendem a Naman Damian uma sorte de terras com nove alqueires de 80 x 80 em comum na fazenda da “Barra”, pelo valor de 1 conto de réis. A procuração feita pelo tabelião Belmiro Braga em Juiz de Fora, para onde primeiro a família se refugiou.
Desta data em diante, João Rodrigues Soares Justo somente se comunicou com as filhas por meio de cartas. E seu medo justificado já que ainda até os anos 30 os perseguidores do coronel Firmo de Araújo ainda faziam vítimas.
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