Dados sobre Dr. Bernardo Cysneiro e família

1847
O Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis nasce no dia 28 de janeiro no estado de Pernambuco, filho do Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis.

1866
Matricula-se na Faculdade de Medicina da Bahia, no 1º ano em 02/03/1866.

1871
Colou grau de médico em 16/12/1871, com a tese de doutoramento: “Câncro no estômago”. Teve como colega de sua família: Affonso Arthur Cysneiro de Albuquerque.

1876
Representado por seu gerente e sócio, o Major José da Costa Mattos compram de vários herdeiros partes da antiga sesmaria “Barra do Capivara” que mais tarde seria a fazenda Aliança e local onde surgiu o povoado de Cisneiros.

1886
Antonio Lyrio Vespucio, Presbítero Secular do Hábito de São Pedro e Vigário Encomendado na Freguesia São Francisco de Assis do Capivara certifica que aos 30/05/1886, batizou a inocente Julieta, nascida em 27/10/1885, filha do Dr. Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa Reis e D. Julieta Magalhães da Costa Reis, foram padrinhos José Antonio Monteiro da Silva e sua mulher Ignez de Castro Monteiro da Silva.
O vigário José Francisco dos Santos aos 10/12/1886, batizou o inocente Raul, nascido 22/09/1886, filho do Dr. Antonio Pedro Cysneiro da Costa Reis e D. Antonia Monteiro de Rezende da Costa Reis, residentes em Leopoldina, foram padrinhos o Exmo. Sr. Dr. Manoel Ribeiro Lima representado por seu procurador o Sr. Luiz Lôbo Leite Pereira e D. Brazilia de Souza Vieira representada por D. America do Brazil Monteiro Rezende.

1890
Pelo decreto Nº 87 de 02 de junho de 1890 é criado o distrito da Aliança.

1891
Em 07/04/1891 toma posse como senador estadual, em Ouro Preto, capital do estado na época, tendo como colega o nobre Dr. Afonso Pena.
No 01/07/1891, o Dr. Bernardo Cysneiro compareceu no cartório e declarou que às cinco horas da manhã nasceu, Adelaide, filha legítima dele declarante e de Dona Julieta Magalhães da Costa Reis, tendo por avós paternos o Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis. Registro feito pelo escrivão Pedro Renault.

1892
Em sessão da Câmara Municipal de Palma do dia 11 de junho de 1892 é mudado o nome do distrito da Aliança para Cisneiros, em homenagem ao Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis por seus relevantes trabalhos na criação daquele distrito, bem como do município de Palma.

1893
Em 02/02/1893 compareceram no cartório de Cisneiros, Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis, Dona Francisca Theodora Cysneiro da Costa Reis e Dona Rita de Cassia Cysneiro da Costa Reis e nomearam procurador no estado de Pernambuco, o Dr. Affonso Arthur Cysneiro de Albuquerque, na qualidade de co-herdeiros do “Engenho Bomfim”, no município de Nossa Senhora do Ó, para sujeitar ao fornecimento de canas para a “Uzina Maria das Merces”, situadas no “Engenho de Utinga de Cima” do município de Calas, as partes de terras, que a eles pertencem para o tempo do contrato feito com as concessionárias da mesma usina e o governo do estado.

Em 13/04/1893 o Doutor Bernardo Cysneiros e sua esposa Julieta Magalhães da Costa Reis fizeram uma procuração, nomeando Ildefonso Moreira de Faria Alvim e Anthenor Augusto de Araujo para impetrar uma ação contra Firmino de Sá Rocha e quaisquer outros que pertubam a passagem na fazenda Aliança, outrora integrante da sesmaria “Barra do Capivara”.

Em 19/06/1893 o Dr. Benardo Cysneiro e sua esposa Julieta Magalhães da Costa Reis e Dona Francisca Theodora Cysneiro da Costa Reis nomeiam procurador o Barão de Caxangá para vender ao Tenente-Coronel Manoel Cysneiro da Costa Reis as partes que eles têm no Engenho “Bomfim”, em Ipojuca, Pernambuco que obtiveram por herança de seus falecidos pais, sogros, irmão e cunhada, Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Dona Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis, Clara Cecilia Cysneiro da Costa Reis e da parte que compraram do Capitão Vicente Cysneiro Carvalho Cavalcanti e sua mulher Ignez Leopoldina Cysneiro da Costa Reis pela quantia do formal de partilha.
Nesta mesma data, Dona Rita de Cassia Cysneiro da Costa Reis nomeia seu procurador o Tenente-Coronel Manoel Cysneiro da Costa Reis para depositar no Banco de Crédito Real do Pernambuco o valor que ela tem direito por herança de seus pais Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e Dona Maria Antonia Cysneiro da Costa Reis e da falecida irmã Clara Cecilia Cysneiro da Costa Reis.

1898
Em 06/07/1898 compareceu ao cartório de Cisneiros, João Baptista Lacerda de Athayde e constitui como advogado Manoel Alvaro de Pinho e Silva na cidade do Rio de Janeiro para reclamar ao Banco Hipotecário do Brasil a posse desembaraçada que lhe garantia ao celebrar a compra da fazenda “Barra” com os 113,5 alqueires citados na escritura, sendo 60 em matas virgens. A posse está sendo interrompida por embargo amigável e com ameça de ação judicial por parte do Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis e assim, a fazenda reduzida a setenta alqueires, com as melhores matas embargadas. Em caso negativo, requer a rescisão da escritura de compra e venda com a restituição das quantias pagas e as despesas de escritura e registro.

No dia 22 de agosto deste ano, o Dr. Bernardo Cysneiro da Costa exerceu missão, junto ao governo do Rio de Janeiro para resolver questões referentes a divisa entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e, apresentou relatório elaborado pelo advogado em Leopoldina, Dr. Nominato José de Souza Lima.

1902
Óbito de Antonio Pedro Cysneiro da Costa Reis

Aos dezoito dias do mês de março de mil novecentos e dois, neste districto de Cysneiro, Termo e Comarca de Palma, Minas Gerais, em meu Cartório, foi me apresentada e fica arquivada a guia do teor seguinte: “Delegacia de Polícia do Município de Palma(em Cysneiro), 18 de Março de 1902. Guia. Sepulte-se no cemitério público deste districto o cadáver do Doutor Antonio Pedro Cysneiro da Costa Reis, de cor branca, nascido em 15 de outubro de 1854, no Estado de Pernambuco, filho legítimo do Coronel Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e de Dona Antonia Cysneiro da Costa Reis, falecidos; lavrador residente na fazenda da Providencia, districto do mesmo nome, Município e Comarca de Leopoldina, casado com Dona Antonia Rezende da Costa Reis, filha dos Barões da Leopoldina, de cujo consórcio sobreviveu oito filhos de nomes seguintes: Judith, com 18 anos de idade; Carmen com 16 anos; Raul com 15 anos; Benjamin com 10 anos; Angelita com 8 anos; Laura com 4 anos; Antonio Pedro com 2 anos e Oscar com um mês, idades essas aproximadamente. O falecido deixa bens e inventário; e o óbito deu-se no dia 13 do corrente, às 7 horas da noite, em consequência de asphixia por submersão, conforme o respectivo auto hoje procedido. José Pedro Fernandes”.
Antonio Fontes Júnior

1905

Abaixo a transcrição do registro de casamento de uma das filhas do Coronel Bernardo Cysneiro:

Aos trinta e um de Dezembro de mil novecentos e cinco, n’este Districto de Cysneiros, Comarca da Palma, Minas Gerais, na fazenda “Alliança”, ás cinco horas da tarde receberam-se em casamento o Coronel Mario Cysneiro e Exma. Sra. Dona Elvira Cysneiro da Costa Reis, ambos solteiros e parentes em 6º grau civil, simples, co-lateral paterno. Elle de vinte e sete annos de edade, tabellião, natural de Pernambuco, residente na cidade do Pomba, d’este Estado, filho legitimo do Doutor Joaquim Theodoro Cysneiros de Albuquerque e Dona Maria Rosalina Cysneiros de Albuquerque, residentes em São Paulo do Muriahé. Ella de vinte e oito annos de edade, natural de Piedade da Leopoldina, d’este Estado, residente n’este Districto de Cysneiros, filha legitima do Doutor Bernardo Cysneiro da Costa Reis e de Dona Julieta de Magalhães da Costa Reis. Presidiu o acto o Coronel Nicolau da Costa Mattos, Juiz dos Casamentos, sendo testemunhas o Doutor Manoel Adriano de Araujo Jorge, magistrado, residente em Alem Parahyba, por parte do noivo, e o Doutor Victor Custodio Ferreira, medico, residente em Palma, acompanhado da Exma.Sra. Dona Emilia Côrte Real, por parte da noiva. Em firmeza do que e para constar lavrou-se este auto, que sendo lido e achado conforme, vai assignado pelo Juiz, pelos contrahentes, testemunhas e mais pessoas presentes, comigo Antonio Fontes Junior, Escrivão que o escrevi.
Nicolau da Costa Mattos
Mario Cysneiro
Elvira Cysneiro da Costa Reis
Manoel Adriano de Araujo Jorge
Dr. Victor Custodio Ferreira
Emilia Côrte Real da Silva
Jenny Leonidia Moreira da Costa
Julieta Reis da Gama Cerqueira
Cecilia Marcaux da Costa
Lydia Marcaux Costa
Maria Cysneiro
Brazilia Renault
Cel. Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis
Joaquim(ilegível)
Eduardo (ilegível) da Gama Cerqueira
Dr. Cel. Raul Cysneiro Côrte Real
(ilegível) Joaquim Rodrigues Teixeira
Tem. José B. Cysneiro da Costa Reis
Bernardo Cysneiro da Costa Reis
Alvaro da Costa Mattos
Alvaro Cysneiro da Costa Reis
Jose Pacheco de Medeiros
Sadoc Ferreira de Souza
Horacio Barbosa de Castro e Silva
Fidelis Pilar Fontes Junior
Manoel M. de Mendonça Filho
Antonio Cysneiro da Costa Reis
Antonio Fontes Junior, Escrivão

1908
Em 24/08/1908 o Doutor Bernardo Cysneiro e sua esposa Dona Julieta Magalhães da Costa Reis nomeiam procurador o Major Manoel Bittencourt Corte Real para vender ao Coronel Manoel Cysneiro da Costa Reis ou outrem as benfeitorias que possuem no engenho “Bomfim” em Ipojuca, Pernambuco, que receberam por herança de seus pais e sogro e nora por compra a Vicente Cysneiro Cavalcanti e sua mulher e fica revogado o poder concedido ao Dr. Manoel Caetano de Albuquerque Mello para vender as terras e benfeitorias ao Tenente José Bernardo Cysneiro da Costa Reis.

Em 24/08/1908 na fazenda “Aliança” e presentes o Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis e sua esposa Dona Julieta Magalhães da Costa Reis, Maria da Mercês Cysneiro Bezerra de Menezes, Francisca Theodora Cysneiro da Costa Reis e Ritta de Cassia Cysneiro da Costa Reis, todos moradores em Cisneiros, exceto a terceira moradora do estado de Pernambuco. Nomeiam procurador o Major Manoel Bittencourt Corte Real, do estado de Pernambuco, especialmente para os inventários dos falecidos José Maria Cysneiro da Costa Reis e José Lourenço da Costa Reis, irmãos e cunhados deles para assinar o termo de desistência em favor do herdeiro Coronel Mario Cysneiro da Costa Reis.

Óbito Dr. Bernardo Cysneiro

Aos onze dias do mez de setembro de mil novecentos e oito, neste districto de Cysneiro, Comarca de Palma, Estado de Minas Gerais em meu Cartório foi apresentado um atestado do Dr. Victor Custodio Ferreira, do qual consta que faleceu hontem as três horas da tarde de syncope cardiaca o Doutor Bernardo Cysneiro da Costa Reis de cor branca, de sessenta anos de idade, residente neste districto, casado com Dona Julieta Magalhães da Costa Reis, de cujo consórcio há nove filhos, o falecido era natural de Pernambuco.

Na placa existente no cemitério de Cisneiros consta a data de nascimento 28/01/1848 aos invés de 1847, como no registro da Faculdade de Medicina da Bahia e o de falecimento 10/09/1910, ao invés de 1908, conforme registro do cartório. É quase certo que a pessoa que mandou confeccionar a placa tenha mandado fazer com dados de memória e equivocou à respeito dos anos, pois os dias e meses estão corretos.

1909
Em 09/01/1909, Dona Julieta Magalhães, Maria Cysneiro da Costa Reis púbere e assistida por sua mãe, Anna Cysneiro da Costa Reis, Alvaro Cysneiro da Costa Reis e sua mulher Dona Judith Rezenda da Costa Reis e Antonio Cysneiro da Costa Reis e todos moradores em Cisneiros, nomeam procurador na Comarca de Ipojuca, Pernambuco o Major Manoel B. Corte Real para assinar a escritura da venda de uma parte de um imóvel denominado “Bomfim” nesta mesma comarca, ao seu cunhado e tio Coronel Manoel Cysneiro da Costa Reis pela quantia de 5 contos de réis, já recebido seu seu falecido marido Bernardo Cysneiro da Costa Reis.
E nesta mesma data nomeou Antonio Pinto de Magalhães para assinar a escritura de venda de uma casa em Barbacena(MG) ao Sr. Lauréo Belliçom pelo valor de 5 contos de réis, sendo que seu marido já havia recebido 3 contos de réis, restando ao procurador receber o valor restante de 2 contos de réis.

Casamento de Raul Rezende da Costa Reis e Julieta Cysneiros da Costa Reis:

Aos treze de Novembro de mil novecentos e nove, neste Districto de Cysneiros, Comarca da Palma, Estado de Minas Geraes, na fazenda “Alliança” as quatro horas da tarde receberam-se em casamento o Snr. Raul Rezende da Costa Reis e Exma. Sra. Da. Julieta Cysneiros da Costa Reis, ambos solteiros e parentes de 4º grau civil, simples, co-lateral paterno, naturais deste Estado de Minas Geraes. Elle de vinte e tres annos de edade, lavrador, residente no districto de Providencia, Comarca de Leopoldina, deste Estado, filho legitimo do Dr. Antonio Pedro Cysneiros da Costa Reis e D. Antonia Rezende da Costa Reis, ambos fallecidos. Ella de vinte e tres annos de edade, de serviços domesticos, residente neste districto de Cysneiros, filha legitima do Doutor Bernardo Cysneiros da Costa Reis e D. Julieta de Magalhães da Costa Reis, sendo aquelle fallecido. Presidio o acto o Cidadão Genuino Rodrigues de Novaes, Juiz de Paz em exercicio, na falta do Juiz de casamentos, sendo testemunhas o Snr. Cel.Raul Cysneiros Corte Real, de profissão lavrador com quarenta e um annos e edade, casado, residente no districto de Providencia, Comarca de Leopoldina deste mesmo Estado (por parte do noivo; entrelinha) e por parte da noiva o Sr. Bernardo Cysneiros da Costa Reis, residente na Capital Federal, de vinte e oito annos de idade, solteiro e pharmaceutico. Em firmeza do que e para constar lavrou-se este auto que sendo lido e achado exacto vai assignado pelo Juiz, pelos contrahentes, testemunhas e mais pêssoas presentes e por mim Octavio da Costa Mattos, Escrivão que o escrivi.
Genuino Rodrigues Novaes
Raul Resende da Costa Reis
Julieta Cysneiros da Costa Reis
Raul Cysneiro Corte Real
Bernardo Cysneiro da Costa Reis
Antonio Cysneiro da Costa Reis
Annita Cysneiro da C. Reis
Joaquim (ilegível)
Luiz Augusto da Fonseca
Albucassio Guedes Pinto
Abel Brazil de Siqueira
Alfredo Franco Pacheco
(ilegível)
Alvaro Coelho dos Santos Monteiro
Marocas Cysneiros
Esthér Côrte Real
Maria Côrte Real da Silva
Elisa de Magalhães
Cecilia Fagundes
Octavio da Costa Mattos, Escrivão.

1914
Aos 31/10/1914 na fazenda Aliança casaram-se Admár Guedes Pinto e Maria Cysneiro da Costa Reis, solteiros, naturais deste estado, parentes em grau não proibido por lei, colateral materno simples. Ele de 31 anos, escriturário da Estrada de Ferro Leopoldina, filho do Major João Guedes Pinto e Dona Dejanira Mattos Guedes Pinto. Ela de 25 anos, serviços domésticos, filha do Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis e Dona Julieta Magalhães da Costa Reis. Foram padrinhos do noivo Capitão José Henrique Dias Junior, inspetor de tráfego e residente em Campos(RJ) e da noiva Alvaro Cysneiro da Costa Reis, lavrador e residente em Providência(MG). Assinaram a ata: Genuino Rodrigues de Novaes, Admár Guedes Pinto, Maria Cysneiro da Costa Reis, José Dias Júnior(funcionário da Leopoldina Raiwlay com 39 anos de idade, casado, residente em Campos, RJ), Alvaro Cysneiro da Costa Reis (30 anos e casado), Raul Cysneiro Corte Real, Judith Rezende da Costa Reis, Phcto. Anthonio Cysneiro da Costa Reis, Horacio Barbosa de Castro e Silva, Olyntho Guedes Pinto, Raul Rezende da Costa Reis, João Guedes Pinto, Abel Brazil de Siqueira, Chicralla Antonio , Oscár Guedes Pinto, Ildefonso Guedes Pinto, Guilherme Barbosa, Manoel Augusto Pinto, Daniel Fagundes, Maria José Abranches, Odette Guedes Pinto, Dejanira Guedes Pinto.

1917
Em 19/06/1917 compareceram no cartório de Cisneiros com arrendatários filhos e genros de Dona Julieta Magalhães da Costa Reis: Bernardo Cysneiro da Costa Reis, Henrique Cysneiro da Costa Reis, Annita Cysneiro da Costa Reis, Mario Cysneiro, Raul Rezende da Costa Reis, Adelaide Cysneiro da Costa Reis, Admár Guedes Pinto, Alvaro Cysneiro da Costa Reis, Antonio Cysneiro da Costa Reis e o arrendatário Glicerio Serra. Arrendavam a fazenda Aliança contendo 180 alqueires de 80 x 80 braças quadradas mais ou menos pelo prazo de quatro anos pelo preço de 1 conto e quinhentos mil réis anuais. A cláusula oitava prevê que o arrendatário poderia adquirir a fazenda durante o arrendamento pelo preço estipulado de trinta contos de réis, sendo metada à vista e o resto em parcelas a serem definidas.

1918
Em 24/04/1918 foi ratificada a escritura de arrendamento da fazenda Aliança. Desta data em diante o preço será de um conto de réis e não 1 conto e quinhentos como acordado anteriormente. Mas o arrendamento é somente de uma parte da fazenda com as seguintes divisas: “Partindo da Estação por uma cerca existente com Nazario Fernandes, pelo alto afora, aguas vertentes, mais adiante, sempre nessa linha, com a fazenda da Barra, ainda na ... linha mais adiante com os proprietários, sempre aguas vertentes para o rio Pomba, mais os terrenos na grota denominada “Manoel Germario” e outra grota que divide com João Rodrigues Ferreira, partindo dali em reta até a Braúna que está a margem do rio e pelo rio Pomba abaixo até a ponte da Estação de Ferro e dali até o ponto de partida”.

1918
Em 07/09/1918 Alvaro Cysneiro da Costa Reis e sua esposa Dona Judith Rezende da Costa Reis, moradores em Providência, Leopoldina, venderam a Francisco Antunes de Siqueira, lavrador em Laranjal, dez alqueires de terra mais ou menos, com as seguintes divisas: “partindo do açude denominado Açude do Ramos pelo espigão até o alto com o dito Ramos dali até digo pelo espigão dividindo sempre com terrenos de Amancio Gualberto da Costa e seus entiados, até mostrar terrenos do comprador, descendo em uma recta com este até encontrar a cerca que vai terminar onde foi o açude velho e Genuino Novaes, deste até digo em uma recta até o alto, onde vai encontrar o ponto de partida de terrenos de Antonio Moniz, que faz diviza os terrenos ora vendidos com o mesmo Moniz da forma seguinte: do alto denominado Bahiano por este abaixo por um espigão até a ponte da estrada que vem para Cysneiro e e ali em uma recta a encontrar o tôco de sapucaia que está no rangêdo e deste, na mesma recta a encontrar o morro do lado oposto, fraldeando este, direcção por abaixo a encontrar o ponto de partida”. Vendeu pelo preço de 1 conto de réis.

1924
Em 24/02/1924, Francisco Emilio de Lima e sua mulher Elmira Pereira Lima e Waldemar Campello Torres e sua mulher Maria Conceição Lima Torres compram de Antonio Cysneiro da Costa Reis e outros a fazenda Aliança, conforme registro no Livro de Notas Nº 17 às folhas 44, 45 e 46 do cartório de Cisneiros.

Quando ocorreu o arrendamento da fazenda Aliança a maioria dos membros da família Cysneiro não moravam mais em Cisneiros.

Comentários

marcos disse…
Acresentar:1889:o Congresso cuidou também de votar e aprovar a lei orgânica do Partido na Província e de enviar aos mineiros vibrante manifesto,assinado pelos seguintes republicanos,entre eles:Bernardo Cysneiro da Costa Reis. Livro de referência:A Propaganda Republicana em Minas-1960.de Oiliam José.
Unknown disse…
Muito bom ler e saber do meu passado... Sou bisneto de Raul Rezende da Costa Reis e Julieta Cysneiros da Costa Reis. Meus agradecimentos ao dono deste blog!
Estou encantado sou bisneto de Benjamim Cysneiros da Costa Reis...
Tidos estes nomes , lidos aqui...me fez voltar ao tempo ouvindo minha avo contar estorias memoráveis....
Para mim essa leitura foi uma regressão de memorias que me levou a lágrimas...
Consta do acervo de fotografias do Memorial Municipal de Muriaé uma fotografia do Amador Cysneiro do Amaral ainda criança, em 1903, brincando com vestimentas de adulto, em pé dentro de um escritório. Consta também quase uma dezena de livros de sua autoria.
Temos também os retratos individuais de Joaquim Theodoro Cysneiros de Albuquerque e Dona Maria Rosalina Cysneiros de Albuquerque.
João Carlos Pereira Vargas disse…
Affonso e Elvira, filhos de Bernardo Tolentino Cisneiro da Costa Reis e
Julieta Magalhães da Costa Reis foram batizados em Piacatuba em 03.12.1878 e 18.09.1877 respectivamente.
Paulo Guedes disse…
Estou maravilhado com as informações. Minha mãe falava muito de meus bisavós o Major João Guedes Pinto e Dona Dejanira Mattos Guedes Pinto e de Dr. Bernardo Cysneiro da Costa Reis e Dona Julieta Magalhães da Costa Reis. Conforme estas informações meus avos em 31/10/1914 na fazenda Aliança casaram-se, Admár Guedes Pinto e Maria Cysneiro da Costa Reis teve filho Paulo Guedes Pinto morreu em 1960. Ele casou-se com Maria Alece Sena Guedes e tiveram 6 filhos e moravam em Belo Horizonte. São eles, Vera Maria Sena Guedes,
Paulo Roberto Sena Guedes, Admar Paulo Sena Guedes, Paulo Geraldo Sena Guedes e Tania Maria Sena Guedes (todos casados e tiveram filhos 18 total). Meu nome é Paulo Geraldo Sena Guedes, casado com Andreia Peixoto de Melo Sena Guedes. Nossa família é fantástica vindo de Pernambuco.

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