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Conversa com Namir Gonçalves

Ontem conversei por telefone com Dona Namir Gonçalves e, ficou entusiasmada ao contar-lhe sobre o andamento deste projeto de preservar a história documental e oral de Cisneiros, Palma e Itapiruçú e principalmente da memória do povo do “pequenino Cisneiros”, no seu dizer.
Contou que sua sobrinha, Fabíola Espósito Gervazio, fez um trabalho para a faculdade sobre Cisneiros e o publicou no ano passado, recebendo até um prêmio.
E durante a conversa lembrou que foi colega de escola de Maurício Corrêa e conheceu toda a sua família. E sobre os pracinhas de Cisneiros, informou que eram três e um deles, Antonio Rodrigues Pinto está vivo e mora em Juiz de Fora. E sobre a recepção dos pracinhas, disse que a festa de recepção, o baile realizado na casa de sua mãe Dona Gabriela. Na época, Dona Namir era pequenina, mas lembrou que uma parede da sala precisou ser derrubada. E que um Barandier, aluno do ginásio Princesa Izabel fez um hino sobre os pracinhas de Cisneiros. Disse não ter uma cópia e que a escola também não, pois com o ginásio encampado pelo estado, muito coisa se perdeu.
Lembrou que descendemos de Francisco de Paula Vieira e Silva, família dos primeiros colonizadores do município de Palma.
E para encerrar, Namir Gonçalves disse que naqueles velhos tempos de Cisneiros, existia muita amizade e companheirismo.

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