Figuras que passaram por Cisneiros
Sebastião Matinada, cuja esposa parece que se chamava Olga e tinha uma filha chamada Picucha. Era açougueiro, assim como o Caboclo. Naquele barranco, onde existia a árvore de Natal, toda noite, uma pessoa se enrolava em um lençol branco e se passava por um fantasma, assustando as pessoas e dizendo um monte de besteiras. Até que um dia, Sebastião Matinada pegou um revólver e disse que ia atirar no fantasma e este, nunca mais apareceu.
Wilson da Sá Zica, homem muito alto e tinha um irmão chamado Lecildo que era microcéfalo.
Malaquias, consertador de guarda chuvas. Andava com vários guarda-chuvas pendurados pelo corpo nas ruas de Cisneiros.
O mendigo Domeciano não andava, se arrrastava pelo chão, era meio aleijado. Na época do frio ficava debaixo de uma mangueira em frente da casa da Dona Cecília Fialho, vizinho de João Batista. Pedia ao Wesley Fabiano ou outras crianças para fazer a fogueira, para se aquecer à noite. E a dona Cecília pagava ao Fabiano para que na hora de acender a fogueira pusesse uma bombinha e com estouro, voava cavaco de lenha para tudo quanto é lado. Domeciano ficava rouco de xingar, tudo quanto é palavrão. Xingava, mas não sabia quem tinha feito, até perder a voz. E a dona Cecília ficava atrás da porta entreaberta rindo. Vinha de trem para esmolar em Cisneiros.
Devanir Fontes, filho da Araci Fontes, batia o sino da igreja nos enterros. Quando o féretro subia o morro da igreja, batia tristemente e, badaladas pausadas. Certa vez, um dos parentes do defunto veio agradecer e o gratificou com dinheiro. Devanir agradeceu e disse que quando precisassem era só chamar.
Escrito conforme e-mail de Ana Clara Fagundes Finamore Frederic e contado por seu pai, Walmy Finamore
sexta-feira, julho 21, 2006
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Um comentário:
sobre a nossa praia que era do outro lada ponte quando as mossas iam banha na roda dagua nos esperavamos na boca da ponte eu nivaldo porque era um previlegio ir para o rio bem acompanha na quela epocar pela p.i .m .c ate hoje mas pra nos ficol um lambranca de adolecente que acho que ate elas lembram ate hoje o nivaldo mudo-se para alem paraiba tem mais novidade ele foi com o pai que se tranferil pela liopoldina na que abol o tren de ferro em cisneiros
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